Mediação
“Só tem dois jeitos de se resolver um problema - focar em estar certo ou em achar uma solução. Não dá para fazer as duas coisas.”
(Sabedoria popular)
A mediação é uma forma criativa e colaborativa de resolver conflitos, que oferece autonomia aos envolvidos para criarem suas próprias soluções, ao invés de depender de um juiz, chefe ou terceiro que irá resolver o caso. Isso é feito com o apoio de um mediador imparcial - que não toma o lado de nenhuma das partes - mas ajuda a manter o foco na criação de uma solução boa para ambas, ainda que cada uma guarde seu olhar sobre a realidade.
Seja em ambientes corporativos, acadêmicos, governamentais ou comunitários, minha atuação como mediadora prima por acolher as emoções presentes, apoiar a comunicação entre os envolvidos, endereçar as questões chave em torno do conflito, e, se for de interesse das partes, restaurar a relação para que possam continuar a trabalhar juntas. Como mediadora, foco na construção de um entendimento comum do problema e das potencialidades que existem para alcançar soluções de curto, médio e longo prazo que possam fortalecer as partes e, também, a relação entre elas.
Em geral, pessoas, organizações, grupos e equipes me contratam como mediadora para transformar a maneira com que conflitos são endereçados no dia a dia: criando maior capacidade de diálogo entre os envolvidos, qualidade na escuta e na formulação de boas perguntas, habilidades em lidar com as diferenças e apresentar as próprias opiniões de maneira assertiva, clara e conectada. Outras vezes, há conflitos iminentes ou já presentes entre membros da organização - ou entre líderes - que precisam de apoio para serem solucionados de maneira a maximizar resultados e minimizar os danos para todos. Em ambos os caso, a atuação como mediadora costuma ser bastante efetiva.
Mediadora certificada pelo Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos, com sede em Portugal.
PONTOS RELEVANTES DA MEDIAÇÃO
Por onde começar
A mediação começa quando os envolvidos no conflito decidem, voluntariamente, aceitar um mediador. Daí o trabalho se dá com ambas as partes e também, individualmente, com cada uma delas, no sentido de esclarecer os pontos de desentendimento, os interesses e necessidades de cada uma e, também, as propostas de solução e implementação do que vier a ser acordado. Os envolvidos estabelecem tanto o foco da mediação quanto o tipo de apoio que buscam do mediador, se algo mais proativo - ajudando a propor soluções - ou com mais autonomia para as partes, ou ainda para apoiar na gestão das emoções e na restauração do relacionamento. As partes do conflito são co-responsáveis por sua solução.
As vantagens
A mediação de conflitos é uma grande oportunidade para pessoas, equipes e organizações se aprofundarem no entendimento de suas diferenças e se reconectarem em um lugar de maior verdade e profundidade, ao mesmo tempo em que atendem aos seus anseios por soluções concretas ao desafio que se apresenta.
Formas participativas de resolução de conflitos trazem ganhos a curto, médio e longo prazo, em comparação a situações em que a solução do conflito fica na mão de um chefe, departamento (RH, por exemplo), líder ou juiz. Na mediação, as partes conseguem participar na criação de soluções que são boas para si, podem se escutar plenamente e desfazer mal entendidos e exercem sua autonomia e liderança na implementação das soluções co-construídas.
Resultados
Os envolvidos podem chegar a uma solução co-construída e consensuada, ao mesmo tempo em que restauram ou, ao menos, exploram novas formas de se relacionar. As equipes saem transformadas e menos carregadas por históricos de desentendimentos e emoções reprimidas.
A organização desenvolve sua capacidade para acolher e lidar com conflitos futuros, criando ambientes mais seguros e eficazes para se trabalhar. Mesmo nos casos em que não se chega a um acordo, o processo de mediação cria espaços de comunicação mais autênticos e promove maior clareza sobre o problema que originou o conflito.